segunda-feira, 22 de maio de 2017

Curso "Em sintonia com o Amor" - Aula 01 - Os estímulos naturais pela busca das relações amorosas


Direitos Autorais: © Vinícius Francis, 2017
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Hoje damos início ao nosso curso gratuito sobre relacionamentos amorosos. Este material será dividido em tópicos. A cada postagem abordaremos uma parte do assunto, pra que se possa absorver o máximo de informação e entender a mecânica de uma energia favorável nesse aspecto. Quando a gente fala desse tipo relação afetiva, instintivamente algo se mexe em nós. O uso da palavra “instintivamente” foi proposital, visto que estamos falando de puro instinto, primeiramente.

Acredito que essa área seja a que mais gera conflito na vida do ser humano, mais até do que dinheiro. Porque dinheiro é uma moeda de troca, um elemento sem livre arbítrio, uma energia que independe diretamente do arbítrio de uma segunda pessoa (especificamente). Pra prosperar é necessário vibrar em consonância com essa energia de abundância, sendo assim, atrai-se dinheiro e riquezas.

Já no caso de atrair um relacionamento amoroso, a coisa é mais embaixo. Porque além de criar um campo magnético favorável, e isso requer bastante trabalho, há de se ter o compromisso de lidar diretamente com o universo de outro ser humano. Dá pra acompanhar o raciocínio aqui? É diferente do tipo de administração que a prosperidade requer. Não é uma interação profissional, é bastante pessoal e íntimo. Lida com nossa parte mais sensível, mais profunda.

E por isso machuca tanto. E por isso há tanta decepção envolvendo um sentimento que na verdade é sublime, mas é construído de maneira errada. Ou por muitas vezes, distorcido, confundido com emoções temporárias (paixão), entre outras. Estamos falando aqui do ponto fraco do ser humano.

Mas, por que isso é tão forte em nós? Primeiro, falando em termos de espécie, por uma questão biológica. Estamos num mundo onde há a necessidade de perpetuação da espécie com o fim da sobrevivência. É algo hormonal e muitas vezes, involuntário. Mas não quer dizer que não possa ser educado e administrado com sabedoria. E pra gente ir fundo no entendimento, eu vou precisar ser bastante claro, direto e “rasgado” em alguns momentos desse trabalho. Porque se não falar o português “claro”, a mensagem pode ser distorcida.

Pois bem, a natureza embutiu isso em nós. Existe uma necessidade e muitas vezes urgência em se reproduzir. E o meio para isso é o sexo. Só que na espécie humana a coisa é diferente. Como ganhamos intelecto desenvolvido e outras capacidades ainda latentes nos animais, somos movidos por mais do que instinto de reprodução. Temos sentimentos. E é na junção de instinto com sentimento que a coisa começa a desandar para a maioria. Porque para nós, o sexo vai além da reprodução.

Na espécie humana, não se faz um filho sem um envolvimento, mesmo que seja algo emocional passageiro. Porém, normalmente, se constrói uma relação antes de se ter um filho. Na natureza é diferente, dois animais se encontram e realizam o processo. Nunca se conheceram, não saem pra tomar um drink ou jantar antes de copular. Na nossa espécie isso costumeiramente acontece. Claro que, hoje em dia a coisa está cada vez mais rápida, né? Mal se sabe o nome da pessoa e já transa.

Contudo, o que eu quero dizer aqui é que em termos de reprodução e não somente de sexo, os seres humanos normalmente se envolvem sentimentalmente para isso. Existe a junção do sentimento com o instinto. Para os animais não há essa necessidade. Talvez por isso não haja tanto conflito. Se bem que muitas espécies, como algumas aves, por exemplo, desfrutam de uma relação que dura a vida inteira. Enquanto nós, dotados de tanta 
inteligência, mal conseguimos arrumar um (a) namorado (a). Triste realidade!

Então, entendemos que isso começa em nossa biologia, certo? É imposto pela natureza. Fabricamos hormônios sexuais sem que haja a necessidade de nossa prévia decisão. O que faremos com isso sim, nos compete. Somos estruturados para reproduzir. Nascemos com o órgão reprodutor que nos define em relação ao gênero. Obviamente há casos onde isso não acontece, o que seria uma anomalia. Falo aqui de indivíduos “normais”.
Mas, a pergunta seguinte é:

 — O sexo ou a necessidade de se relacionar é algo que vai além do instintivo e do hormonal? A resposta é sim. Não é só por esses fatores que somos movidos ao relacionamento amoroso. Eu falei aqui de uma questão biológica, como espécie humana. Mas há a questão espiritual e metafísica.

Falando dentro da Espiritualidade

Deus criou tudo o que existe, certo? Deus é homem? Não. É mulher? Também não. Deus tem um lado masculino e feminino? Sim. Chama-se isso de Yin e Yang. São as polaridades de Deus, feminina e masculina. Ele e Ela juntos numa só emanação, numa só vibração e essência. O Yang é a parte masculina do Criador – O Poder. O Yin é a parte feminina – O Amor. Os três atributos principais da fonte são – Amor, Poder e Sabedoria.

Com o Amor ele dá vida em abundância. O poder é a força que cria tudo. E a sabedoria organiza os dois para que fluam em equilíbrio e assertividade. A Sabedoria habita tanto no Yin quanto no Yang. As duas partes são dotadas disso. E compõem uma só essência. 

Então, se somos criados a partir do que Ele é, fica lógico (sem necessidade de maior discurso) que também temos o Yin e o Yang em nós, concorda? Por isso a mulher (ou fêmea) é a geradora dos filhos, porque é a representação física da parte feminina (Yin). E o homem (ou macho) a representação física do masculino (Yang), que é o doador da substância (sêmen) vital para fecundação no óvulo feminino. Aí, tem-se o Amor (óvulo) que acolhe para gerar a vida aliado ao poder (sêmen) que atua na fecundação. A Sabedoria (inteligência biológica, no caso) mistura os dois e cria um novo Ser.

Só que, no cultivo da nossa individualidade cósmica, que é algo estabelecido pelo Criador, normalmente temos isso em desequilíbrio. O nosso Yin e o nosso Yang não são equilibrados, normalmente. Pelo menos até que se consiga evoluir suficientemente para harmonizar isso. Mas, sem a devida consciência espiritual esse desequilíbrio subsiste. E é esse “desequilíbrio” (não necessariamente isso é algo ruim) que nos move espiritualmente a procurar outro Ser para que através de uma relação com ele encontremos o equilíbrio.

O Yin mais fraco atrai o Yin mais forte, porque na troca amorosa com um Ser de Yin mais forte, o Yin desequilibrado do primeiro tem a oportunidade de aprender a se harmonizar com o mais forte do segundo. Quem tem o Yin mais forte, normalmente possui o Yang mais fraco, então, por uma questão de polaridade energética a tendência é atrair outro Ser que tenha o Yang mais forte e o Yin mais fraco. Ambos, assim, se equilibram. Pelo menos esta seria a proposta.

Da mesma maneira, os dois podem ter Yin e Yang fracos, neste caso a vida amorosa é um fracasso total. Não só a vida amorosa, como todo o resto. Porque o Yang (parte masculina – Poder) é responsável por uma série de âmbitos da vida do indivíduo, tudo isso é muito além de relação amorosa. Da mesma forma o Yin. Eu é que estou explicando a dinâmica do Yin e Yang no contexto de relação amorosa. Mas isso define temperamento, personalidade, comportamento, energia. O Yang mais forte tem um tipo de comportamento. O Yin mais forte tem outro tipo.

E só pra constar, Yin e Yang não tem nada a ver com gênero, ok? Muito menos com condição sexual - homossexual, heterossexual ou bissexual. São polaridades energéticas da essência do Ser, independentes da condição de gênero ou sexualidade. Um homem pode perfeitamente ter um Yang fraco, assim como a mulher um Yin em desequilíbrio. O contrário também é perfeitamente comum. Mas, obviamente, isso define uma série de coisas nas relações, no próximo tópico a gente vai falar sobre os efeitos comportamentais, tanto em homem quanto em mulher, do Yin e do Yang em diferentes estados.

Então, ficou claro? Temos todos Yin e Yang, só que normalmente em desequilíbrio. E por causa disso somos conduzidos energeticamente à procura por relações com o fim de nos equilibrar.

E por último, a questão do autoconhecimento. Não aprendemos a nos conhecer como pessoa, sem a participação de algum fator externo ou indivíduo. Comumente nos enxergamos a partir de nossas experiências, principalmente amorosas. Por isso, como não fomos educados para nos entender e administrar nossas fraquezas, carências e pontos fortes sozinhos, entramos num ciclo emocional e sentimental para nos encontrar “nos” outros. Por isso existem as trocas amorosas em planetas como o nosso.

Aqui, aprendemos a enxergar o que precisamos mudar ou amadurecer quando estamos com alguém. Prova disso é que quanto mais desequilibrada a pessoa é, mais corre atrás disso. A necessidade por encontrar um parceiro (a) é enorme quando estamos em conflito conosco. Já quando nos bastamos e assumimos o trabalho de equilibrar o nosso campo emocional, continuamos no desejo por uma boa relação muitas vezes, porém, de forma mais branda, sem tanta ansiedade ou urgência. É como um desejo que pulsa, mas sabe esperar o seu momento. O desespero por arrumar uma pessoa logo só mostra o quanto a pessoa está fora de si. Seja por uma questão sexual ou emocional.

As duas coisas são terrivelmente fortes em nós. E podem causar estragos e nos fazer escravos se não soubermos dominar. E essa posse vem unicamente com a expansão da consciência. É fruto de trabalho árduo. E prosseguindo, existe uma necessidade emocional em buscar relações afetivas. Porque na troca com o outro, mesmo que sendo bons na arte de nos gerir, lapidamo-nos ainda mais. Conhecemos ainda mais quem somos, sabemos mais de nós através da romance com o outro.

O outro nos aproxima da gente. Por isso queremos tanto namorar e nos envolver com alguém numa relação duradoura. E neste mundo isso é muito importante. Pois um ajuda o outro na busca por si mesmo enquanto se amam. Lindo isso! Somos parceiros na expansão dos nossos amantes. Cooperadores do processo de evolução deles. Inevitavelmente isso acontece, ainda que de um jeito doloroso. Então, através das relações vamos nos conhecendo mais, amadurecendo nossas emoções e nos harmonizando sentimentalmente para sermos mais plenos para nós. E consequentemente, a qualidade de nossas relações se transforma.


Exercícios

1- Conforme o texto, quais são os três estímulos naturais da procura e desejo pelas relações amorosas?
A- A família, religião e sociedade
B- A mídia, o Facebook e os aplicativos de pegação
C- Nossa biologia, essência energética (Yin e Yang) e a busca por si mesmo.
D- Não sei, preciso ler tudo de novo
E- A necessidade sexual e a compensação pela falta da posse de mim. 

2- O Yin e o Yang são polaridades energéticas provindas de Deus. Qual das informações abaixo não se encaixa com o entendimento oferecido pelo texto?
A- Yin representa a parte feminina e o Yang a parte masculina
B- A manifestação mais forte ou mais fraca de um deles num indivíduo independe de gênero ou condição sexual.
C- Yang representa o poder e o Yin, Amor.
D- Normalmente o Yang é mais forte nos homens e o Yin mais forte nas mulheres
E- As mulheres por serem representação física do Yin, receberam a dádiva de gerar a vida e os homens por serem a representação física do Yang doam o poder de fecundação. 

3- A procura frenética por relações amorosas é típica de pessoas que...
A- Querem viver intensamente
B- Estão em desarmonia emocional consigo mesmas
C- Têm forte libido
D- São menos evoluídas
E- São pecadoras e merecedoras de padecer no inferno

O gabarito do primeiro tópico virá no segundo. 

Que o Amor nos cure!
Vinícius Francis :-) 

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2 comentários:

  1. Mais uma generosa colaboração deste espaço de sabedoria para nossa evolução! Grata.

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  2. Qual a prática,para equilibrar estas poalaridades?

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